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Com a aproximação das eleições, a atenção sobre os cenários econômicos no setor de transportes de cargas no Brasil se torna cada vez mais necessária. Um dos desafios de quem assumir a Presidência da República no dia 1 de janeiro de 2023, é garantir uma infraestrutura de transporte competitiva, bem como os direitos da categoria, uma vez que o segmento é extremamente importante para a economia do país.
Veja só dados do setor que coletamos nos últimos dias:
Os números mostram que, apesar do cenário econômico conturbado que temos vivenciado nos últimos anos, o segmento de transportes está recuperando o fôlego.
O transporte de cargas é peça fundamental para garantir à população o abastecimento de insumos básicos, como alimentos, produtos de limpeza e higiene, materiais hospitalares e medicamentos. Segundo a CNT, mais de 60% de tudo que é produzido e consumido no Brasil chega ao seu destino por rodovias.
Mesmo quando se considera outros modais, ainda assim, para a logística ser eficiente, é necessário que a carga, de alguma maneira, seja transportada por caminhões.
O setor de transportes tem tido avanços em relação aos últimos anos da pandemia da Covid-19.
Se no auge da pandemia, em 2020, o segmento foi impactado negativamente pela diminuição das demandas, em 2022, ele tem se reerguido, ainda que lentamente, graças ao agronegócio, construção civil, mineração e e-commerce.
Com todas essas retomadas, a possibilidade de estarmos em um cenário melhor em 2023 só aumenta.
Embora o transporte de cargas necessite lidar com alguns obstáculos, como o aumento dos combustíveis, as demandas de segmentos importantes para o país têm crescido e feito com que o setor de transportes seja visto com bons olhos por governantes.
Espera-se que, em 2023, sejam feitos investimentos em infraestrutura rodoviária e modernização da logística de transporte no Brasil, bem como políticas públicas voltadas para melhorias das estradas brasileiras.
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